quinta-feira, 16 de maio de 2013

A vida é nova...
A gente existe

A vida passa, a vida muda
A gente cresce...
Amadurece?

A vida é dura, então é linda
A gente ama
A gente ama?
A gente ama

A vida é a vida
A gente pensa de mais sobre ela
A gente trabalha
A gente pensa pensa pensa
Nada

A vida é longa...
E aí não é mais.
A gente passa

A vida passa, a vida muda
E a gente pensa
A gente pensa porque não tem pra quem perguntar
Então a gente se cala
A gente se cala com mil perguntas sobre a vida
As minhas... Eu faço pras estrelas

A gente se cala
A gente não pergunta um pro outro...
Ninguém gosta de crise existencial
Aí a gente se cala

A vida muda
A vida muda eu
Eu
Muda

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Compilação mutante

"Can I sail through the changing ocean tides? Can I handle the seasons of my life? (...) Well, I've been afraid of changing, cause I've built my life around you."

"Just because everything is changing, doesn't mean it's never been this way before."

"Still waiting for the lines to change."


"When you find yourself in some far off place, and it causes you to rethink some things, you start to sense that slowly you're becoming someone else... And then you find yourself."




Quanto pode uma palavra dizer?
Questão antiga essa, bem sei.
Um monarca de um povo que nada diz...
Deixa por ventura de ser rei?

"O que há num nome?", já dizia Julieta;
De que vale a promessa não cumprida?
Penso que a palavra, tal qual borboleta,
É leve, fugaz, desvalida.

Se me julgas louca, a essa altura,
Para. Respira. Escuta.
Renegar a palavra é loucura
é uma amiga para a qual não há substituta.

Toda essa divagação, esclareço:
Não acho que possam palavras dizer,
Por mais que a elas eu tenha apreço,
Tudo isso que sinto por você.

D.C.S.

Melancolia mal resolvida

Será que é normal? Assim...
Será que é normal se sentir triste sem saber bem por quê?
Quer dizer... Não triste...
Quer dizer... é, enfim.

sábado, 1 de dezembro de 2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

domingo, 25 de novembro de 2012

Redenção

Gota salgada que tem a própria vontade,
Será que fala a mesma língua que eu?
Que força é essa que lhe persuade?
Por que nossa comunicação se perdeu?

Fechei a porta, não lhe concedi espaço...
Tinha medo do que poderiam pensar, 
Se vissem que você de mim era um pedaço,
Que eu não era forte como queria acreditar.

Foi assim que nosso relacionamento
Passou a um nível tão secreto:
Nos encontrávamos naquele momento
Em que a única testemunha fosse o teto.

Penso que, por vingança, você me pune.
Se lhe magoei, não foi minha intenção;
É que pensei que era melhor ser imune
Do que ser sujeita a tal intervenção.

Peço desculpas… Sei que a culpa é minha
Sem perceber, hoje vejo que lhe adestrei
A só me visitar quando estivesse sozinha.
Quero, agora, revogar minha própria lei.

Não lhe peço para ser impertinente,
Mas que saiba que não quis lhe expulsar.
Também não quero sua presença frequente
Só que esqueça aquela lição sem pensar.

Parece estranho, eu sei, chamar você
E é aí que está o mais incrível...
Essa solicitação tem, sim, um porquê:
Não quero que me pensem insensível.

Creio que eu era a única, sim, 
Que você ignorou naquela sala.
Antes eu não veria como algo ruim,
Mas hoje isso muito me abala.

Meus olhos ardiam, mas em vão
Pois lhe ensinei a ser, como eu, obediente.
Você não quebraria minha regra, não
Por causa de um capricho inconsistente.

"Como é que você consegue?" - disse ela
Respondi que era por causa da multidão
Ela então, sem perceber, me flagela:
"Quem não chorou não tem coração."

DCS